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Botelho anuncia criação de comissão para acompanhar obras de duplicação da BR-163

TAC vai acelerar condução dos trâmites para governo realizar a obra. Medidas fiscais aprovadas pelos deputados deram condições de o governo retomar o caminho do desenvolvimento assumindo as obras da rodovia

 

A incansável luta da Assembleia Legislativa pela duplicação da BR-163 está dando bons resultados. Uma comissão especial será criada, nos próximos dias, para acompanhar a tramitação de todo o processo e execução dessa obra. O anúncio foi feito pelo presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União Brasil) depois de participar da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e a Rota do Oeste, para dar início a concessão da BR-163, ao governo de Mato Grosso, através da MT Participações e Projetos – MTPAR.

“Vamos criar uma comissão para fazer o acompanhamento das obras da BR-163. O TAC foi uma solução inteligente, que vai ajudar a antecipar as obras em pelo menos cinco anos”, disse Botelho, nesta semana.

Denominada de Nova Rota, o governo ainda aguarda análise de bancos sobre negociação de dívidas para assumir o controle acionário da Concessionária. Desde então, medidas importantes vêm sendo tomadas à consolidação do processo de duplicação da BR-163, são 850 quilômetros da rodovia, de Itiquira a Sinop, onde o governo deverá investir R$ 1,2 bilhão, nos próximos três anos.

O TAC foi assinado, no último dia 04, no Palácio Paiaguás, e contou com as presenças do ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Momento em que Botelho destacou a participação dos deputados para aprovar o pacote fiscal, uma força-tarefa que desde 2019 vem dando condições de o governo recuperar a economia e voltar a investir.

“A Assembleia participou ativamente da recuperação fiscal do estado e acompanhou toda discussão sobre a duplicação da BR-163. Então, só temos que ficar felizes pelo resultado do trabalho dos deputados. A proposta é absolutamente viável por dois motivos: o estado vai colocar dinheiro lá e, consequentemente, vai retornar aos cofres públicos, provavelmente com juros e correção monetária e até um ganho talvez, e alavancar essas obras que estão paralisadas há muito tempo. Então, não restam dúvidas de que vai dar certo e andar o mais rápido possível”, disse o deputado durante a assinatura do TAC.